quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Vidas Entrelaçadas pelas Linhas do Tempo


Vidas Entrelaçadas pelas Linhas do Tempo


Introdução
Conta a lenda que três deusas gregas têm, nas mãos, o destino de toda a humanidade, tecendo o fio da vida, determinando o seu comprimento e o momento em que este deve ser cortado. São fios que se entrelaçam, que dão nós e que se desprendem ao longo da nossa existência. Muitos deles encontram-se amarrados durante toda uma vida e, por mais que tentemos nos soltar, arrebentá-lo ou esticá-lo o quanto der, ainda nos prendem para, um dia, nos sufocar de vez como uma corda que nos enrola até o pescoço, exigindo de nós serenidade e força para encarar os problemas. Assim é a vida, um grande emaranhado de laços que se entrecruzam.
Sílvia e Miriam, personagens principais desta obra de ficção, bem que devem existir aos montes por aí. No início, são apenas meras desconhecidas, que nem imaginam que poderiam se tornar grandes amigas, unindo para sempre o fio de suas existências. Mais que isso, os laços que as prendem são muito mais profundos e envolvem ainda muitos personagens dessa incrível história de dor, sofrimento, luta, determinação, coragem e perdão.
Dessa forma, aquilo que pensamos já ter passado pode um dia bater à nossa porta e nos cobrar atitudes que nem mesmo pensávamos ser capazes. Momentos que já vivemos fazem parte do que somos e representam a nossa essência, por pior que ela possa ser. Os erros, por sua vez, podem ser repensados, transformados em aprendizagem e superados. Ao lado deles,

o perdão tem papel fundamental, pois prova que atingimos a maturidade existencial e estamos prontos para novos desafios – que podem chegar no dia seguinte mesmo.
Só o tempo, portanto, pode determinar o caminho que cada fio pode tomar e nos mostrar que as trilhas por onde passamos não poderiam ser evitadas; eram, pois, essenciais à nossa busca pela perfeição. Se nos levaram a lugares obscuros, errantes, às vezes temos uma segunda chance, às vezes precisamos encarar, sacudir a poeira e seguir em frente, tentando o nosso melhor.
Os personagens dessa narrativa são ótimos exemplos dessa luta árdua, que é viver, pois como dizia Guimarães Rosa, "viver é muito perigoso".
Patrícia Estaky
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Pró escreveu: "Caros leitores do blog e do Face... recentemente terminei de ler o livro da Carminha nossa escritora do Jardim Novo. Não sou nenhum critico literário para esmiuçar para voces o conteúdo, mas o que me surpreendeu foi uma trama muito bem elaborada e descrita de forma simples e coesa que não fica a dever a nenhum grande escritor...deste Br...asil a fora(seráque ela já é grande e não sa...
...bemos?). Recomendo a todos é um livro de formato pequeno que os devoradore de paginas, certamente levarão somente algumas horas pois são apenas 92 paginas que me satisfizeram neste feriadão, onde pude descansar e ficar longe de computador e somente me comuniquei com os amigos através de sinais de fumaça. Parabéns Carminha Morais! Professoras de Realengo..mostrem este livro aos seus alunos e digam a escritora é nossa vizinha..."
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